- 14 de março de 2012|
- 15h41|
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Segundo relatório, no ano passado, o total de pedidos chegou a 53,7 milhões
SÃO PAULO – O número de pedidos de compra de produtos por meio da internet deve crescer 36% este ano, segundo estimativa do diretor geral da e-bit, empresa de monitoramento do mercado de comércio eletrônico, Pedro Guasti. No ano passado, o total de pedidos atingiu 53,7 milhões, o que representou um aumento de 34% sobre 2010.
Em relação ao tíquete médio, porém, a expectativa é de uma queda de 2,7% em 2012 em relação ao ano passado, para R$ 340. O tíquete médio já havia recuado 6,5% em 2011 frente a 2010, para R$ 350, em razão da forte base de comparação com o ano anterior, quando houve a Copa do Mundo, que puxou a venda de televisores.
Segundo Guasti, a queda no tíquete médio também reflete a deflação nos preços dos produtos vendidos pela internet, sobretudo os eletroeletrônicos e de informática. No ano passado, os preços recuaram 9,75% de maneira consolidada, segundo o índice Fipe/Buscapé, que analisa especificamente as vendas por meio da internet.
Em 2011, os eletrodomésticos lideraram o número de pedidos de compra na internet, com fatia de 15%, seguido por informática (12%), eletroeletrônicos (8%), saúde, beleza e medicamentos (7%) e moda e acessórios (7%).
As vendas online avançaram 26% no ano passado, somando um faturamento de R$ 18,7 bilhões. Para 2012, a projeção é de crescimento de 25%.
Embora o mercado interno esteja aquecido, a crise internacional poderá influenciar o resultado do setor este ano, disse Guasti. A redução dos juros e os incentivos governamentais, porém, poderão equilibrar o cenário para este ano.
Os dados fazem parte da 25ª edição do relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio eletrônico (câmara-e.net) e Fecomercio-SP.
/ Rodrigo Petry (Agência Estado)
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